ESCOLA ESTADUAL GALDINO LEOCADIO

RUA MANOEL DE CARVALHO MARTA 92 - VILAS BOAS
GUIRICEMA
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História de Vilas Boas e da E.E. Galdino Leocádio

A história da fundação de Córrego Preto, se inicia a partir de um fenômeno no ano de 1906. Neste ano, esta região foi seriamente castigada por uma chuvarada que, segundo dizem, durou seis meses, cuja chuva persistente com raras horas de estiagem, causou sérias consequencias, inundando tudo, chegando ao ponto de muitaspessoas pensarem mesmo que fosse o segundo dilúvio. No fim de 1906 a início de 1907, com a cessação das chuvas, dois proprietários de terra rurais da região, para facilitar aos moradores na solução de seus problemas humano-sociais, acharam por bem fundar o povoado que embora com mínimo recursos, pudesse ajudar as famílias. Com base fundamental, tiveram a iniciativa de doarem o terreno necessário o Sr. Joaquim Guilherme Toledo e Francisco Teixeira da Siqueira. A Doação foi feita verbalmente sem qualquer documentação, mas era o costume da época oferecer tais doações á determinados Santos e os doadores doaram as terras sob a proteção de São José. Fizeram a escolha da terra à margem de um rio (córrego) que ao verificarem o seu leito encontraram boa quantidade de areia escura e o denominaram de “Córrego Preto” servindo também este nome para dar ao povoado a ser fundado denominando-o de “São José de Córrego Preto”.

No início foram construídas três casas, ficando só estas por algum tempo. Depois foram construídas mais três casas. Ainda em 1907, para a crítica da religião Católica, decidiram fazer uma capela sob a proteção de São José. O Sr. José Euzébio Romão, com seus conhecimentos da região, assumiu a posição de zelador da capela e rezador, mais tarde foi auxiliado pelo Sr. Norberto Custódio Dias. Em 1909 a capela foi benta pelo Arcebispo Mariano Dom Silvério Gomes pimenta.

De 1910 a 1919 a escola particular, passou a ser pública pela Prefeitura de Visconde do Rio Branco, cuja professora foi D. Elisa de Moura Paiva, a escola funcionava em casa particular. Em 1920, também mantida pela Prefeitura funcionou a escola regida por Norberto Custório Dias. Com o decorrer do tempo o número de alunos foi aumentando e sentiram a necessidade de fazer uma casa especialmente para escola. Foi construída em 1927, pelos cidadãos: João de Deus e Souza Lima e José Antônio da Cunha, com a ajuda de outros membros da comunidade cuja casa serviu como escola até 1964.

Tendo a capela e a escola, funcionando alguém percebeu o interesse em estabelecer um pequeno comércio para a compra e venda de  artigos de primeira necessidade, foi quando o Sr. Albino Martins Vilas Boas abriu logo uma venda, onde se encontrava secos e molhados. Como o aumento de movimento, outro senhor abriu também uma vendinha, daí, então, surge a firma “Paiva Gê Secos e Molhados”.

Os sepultamentos eram feitos com grandes sacrifícios no cemitério de Bagres, hoje Guiricema. Em 1910, mais ou menos, a comissão formada resolveu fazer um pequeno cemitério, cercado de arame farpado; mais tarde, para preservarem mais os mortos, construíram o muro de tijolo, bem acabado, cuja construção bem feita até hoje existe. O primeiro sepultamento feito no cemitério de Córrego Preto, foi de uma senhora conhecida pelo nome de Maria Italiana.

Em 1913, ainda não tendo médico, ocorre um caso gravíssimo de sáude, com o aparecimento de uma forte epidemia chamada naquela época de Bexiga, cientificamente conhecida por varíola, moléstia infecciosa que causou a morte de 9 pessoas.

Os meios de transportes não só de cargas, mas até mesmo de pessoas, a passeio ou doença eram de bois e tropas de burros (lote com 10 burros) Em 1924, o senhor Ananias Leandro da Cunha, adquiriu um caminhão e foi um grande sucesso e em 1926, o Sr. Higino Leocádio da Silva adquiriu automóvel, cujos carros serviram aos seus donos e ás pessoas que deles precisassem. Os elementos representativos de Córrego Preto naquela época: Luiz Antônio de Moura (1º juiz de paz); Joaquim José de Paiva (2º juiz de paz); Frontino de Souza Lima (sub-delegado) e Manoel de Carvalho Marta (conselheiro).

Mais ou menos em 1967 a 1968 as aulas foram reabertas no salão paroquial que se chamava Escolas Reunidas Galdino Leocádio. Em 1969 transformava-se em grupo Escolar Galdino Leocádio. Aos 24 de janeiro de 1971 foi inaugurado o novo prédio escolar Galdino Leocádio de Vilas Boas, município de Guiricema, construído na administração de José de Carvalho Marta, sendo diretora Maria da Conceição Marta. A partir de 1991, o secretário da Educação de Minas Gerais no uso da sua atribuição resolve autorizar o funcionamento da 5ª série a partir de 1994 na escola Estadual Galdino Leocádio. A E.E. Galdino Leocádio, foi criada em 1º de maio de 1954, sendo primeiramente Escola reunida Galdino Leocádio situada na antiga Praça São José, hoje praça José de Carvalho Marta, e devido à falta de condições do Prédio, já muito velho, a escola transferiu-se para a Rua das Palmeiras, com seu funcionamento em prédio alugado.

No dia 22 de janeiro de 1970, foi inaugurado o prédio próprio construído pela Prefeitura Municipal, no terreno doado pelo Sr. Geraldo Cirilo dos Santos, localizado à Rua Manoel de Carvalho Marta. A Escola Estadual Galdino Leocádio passou a Grupo Escolar no dia 02/02/1969, por ato do Secretário de Educação, contendo dec. Nº 11590 de 09/01/1969. O ensino de 1º grau passou a ser ministrado em (08) oito anos a partir de 1991, com a ext. de série. 1º professor particular foi João de Moura (1909) mantido pelos próprios pais de alunos. 

Notícias

Jogos Escolares

24/03/2015 10:02
JOGOS ESCOLARES - DIA 28 e 29/03/2015  Local - Quadra poliesportiva de Vilas Boas Escolas...

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PROJETO MEIO AMBIENTE

24/03/2015 09:59
    PROJETO Meio Ambiente   PÚBLICO-ALVO - Educação Infantil (pré escolar municipal) e Ensino Fundamental JUSTIFICATIVA O nosso projeto sobre o meio ambiente, tem por princípio básico conscientizar os alunos e a comunidade escolar sobre a necessidade de se construir uma prática...

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